Prefeitura intensifica vacinação contra febre amarela na região da Lapinha
A Unidade Básica de Saúde da Lapinha abre as portas no próximo sábado, dia 10 de março, de 8h às 12h, para orientar as pessoas a respeito dos cuidados e formas de prevenção da febre amarela. Quem ainda não vacinou poderá aproveitar a oportunidade para vacinar. É importante lembrar que uma dose da vacina ao longo da vida é suficiente para garantir a proteção contra a doença.
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito infectado e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Os sintomas aparecem de 3 a 6 dias depois da infecção. Febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça e muscular, náuseas e vômitos são os sintomas mais comuns. Não existe um tratamento específico, é apenas sintomático.
A prevenção por meio da vacinação e da eliminação dos criadouros do Aedes aegypti é fundamental. Com o calor e o período chuvoso, todo cuidado é pouco para não deixar água parada em casa. O pneu que ficou esquecido no quintal, o vaso de planta na varanda ou, até mesmo, a calha de escoamento de água do telhado podem ser locais propícios para a proliferação do mosquito. Todos os cuidados devem se concentrar na eliminação de criadouros do mosquito que também transmite outras doenças como a dengue, zika e chikungunya.
Confira as orientações para a vacina contra a febre amarela.
A CULPA NÃO É DOS MACACOS
A campanha de vacinação contra febre amarela faz parte do programa desenvolvimento pela Prefeitura de Lagoa Santa para combater as arboviroses na região. As arboviroses são doenças causadas pelos chamados arbovírus, que englobam transmissores de doenças como mosquitos, aranhas e carrapatos. A febre amarela é, então, considerada uma arbovirose.
Entre as várias ações adotadas está a conscientização da população a respeito do ciclo de transmissão da febre amarela. Aqui, percebe-se a necessidade de esclarecer para a população o papel do macaco neste processo.
Infelizmente, tem sido comum em todo o Brasil o extermínio de macacos por causa do surto de febre amarela. Em Lagoa Santa há registro de casos semelhantes.
Os macacos não transmitem a doença, são nossos aliados porque ajudam a identificar a presença do vírus em uma região. Assim como os humanos, eles são vítimas do vírus que possui dois ciclos de transmissão urbano e silvestre. Neste último os infectados são, em grande maioria, macacos picados por mosquitos que têm o vírus no sangue. Somos vulneráveis quando frequentamos áreas silvestres e picados pelos mosquitos infectados.
A febre amarela, portanto, não é contagiosa, isto é, os macacos não transmitem diretamente essa doença, assim como ela não é transmitida diretamente de um humano a outro. Os mosquitos são os vetores entre humanos e macacos.
Em Lagoa Santa, caso presencie algum tipo de agressão ou matança de macacos a recomendação é denunciar na Polícia Militar do Meio Ambiente: (31) 3681 1406, no horário de 8h às 18h. Em caso do aparecimento de macacos mortos entre em contato com o Setor de Zoonoses: (31) 3688 1446, para recolhimento do animal e análise laboratorial. Isso é crime ambiental e prejudica o trabalho de Zoonoses, inclusive para prevenir o agravamento dos surtos de febre amarela.
A FEBRE AMARELA, A VACINA É SUA MAIOR PROTEÇÃO
Confira os locais de vacinação:
UBS Cuidar Lapinha
UBS Cuidar Campinho
UBS Cuidar Palmital
UBS Cuidar Moradas da Lapinha
UBS Cuidar Pôr do Sol
UBS Cuidar Aeronautas
UBS Cuidar Visão
UBS Cuidar Novo Santos Dumont
UBS Cuidar Francisco Pereira
UBS Cuidar Solarium
UBS Cuidar Recanto do Poeta
Policlínica Centro Oeste
A campanha é seletiva e destinada a faixa etária a partir dos nove meses de idade que ainda não foi vacinado. E, Se você recebeu uma dose da vacina ao longo da vida, já está imunizado. Informações: 3688-1425
LEVE O SEU CARTÃO DE VACINAÇÃO!
ENTENDA O QUE É ARBOVIROSES
A Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. O assunto deve ser tratado com seriedade por autoridades e órgãos públicos e, especialmente, pela população que precisa fazer sua parte para combater os focos do mosquito.
No último ano, a diminuição dos casos da dengue não significa que os cuidados com o Aedes aegypti devam ser abandonados. Vale lembrar que dois terços dos criadouros do mosquito estão dentro dos lares, eliminaremos o risco de uma nova epidemia. Importante salientar que apesar da queda dos casos de dengue, houve aumento da incidência da chikungunya, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.
Levantamento feito pelo Ministério da Saúde, mostra que 1,1 mil município estão em “estado de alerta” e outras 357 cidades apresentam situação de risco de surto das doenças (dengue, chikungunya e zika)”. O desafio dos pesquisadores do Brasil e do mundo é melhorar a forma de detectar a dengue, chikungunya e zika por meio de um diagnóstico preciso, e assim, agilizar o início do tratamento.
CUIDADOS CONTRA O AEDES AEGYPTI
A única maneira de evitar uma epidemia, seja ela de dengue, chikungunya, febre amarela ou zika é por meio da eliminação do vetor, isto é, do mosquito. Como ainda não há vacina ou medicamentos que impeçam a contaminação comprovada e eficaz para o controle integral da dengue, sendo assim, é necessário diminuir a quantidade de mosquitos que circulam nos ambientes.
O famoso, Aedes aegypti coloca seus ovos em recipientes com água parada e é aqui que o envolvimento da sociedade torna-se decisivo para o processo de combate às arboviroses. Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos à chuva, além de tampar recipientes que acumulam água como caixas d'água e piscina, são fundamentais para esse controle. O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos.
No verão a reprodução do mosquito é mais intensa, em razão das altas temperaturas e das chuvas. Em 45 dias, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.
DICAS
- Atenção à possíveis criadouros de mosquitos como: vasos de plantas, pneus, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros;
- Oriente sua família e amigos sobre os riscos e precauções da dengue, chikungunya e zika;
- Adote medidas de controle do mosquito na sua residência, bairro e local de trabalho para eliminar os criadouros. São atitudes simples como limpeza de terrenos, descarte apropriado do lixo e materiais e aproveitamento adequado da água que fazem a diferença;
- Caso identifique os primeiros sintomas de uma dessas doenças, procure a Unidade Básica de Saúde mais perto para orientações. Se for durante o final de semana, dirija-se à Unidade de Pronto Atendimento - Hospital Dr. Lindouro Avelar;
- Medicamentos compostos por ácido acetilsalicílico podem agravar a doença. Esse medicamento, amplamente usado pelos brasileiros, pode trazer problemas de disfunção circulatória e levar a quadros hemorrágicos.
PARTICIPE DO COMBATE ÀS ARBOVIROSES
Nossa dedicação sozinha não é suficiente, precisamos da participação da sociedade no sentido de se comprometer, pois, só assim vamos REALIZAR a cidade possível. Nós estamos disponíveis para ESCUTAR, então colabore denunciando locais de prováveis criadouros do Aedes aegypti, acúmulo ou armazenamento incorreto de lixo, falta de limpeza de lotes e imóveis abandonados.
A Prefeitura está fazendo a sua parte. Um comitê intersetorial de controle e combate às arboviroses, que iniciou com a elaboração de um plano de ações para o seu enfrentamento.
Foi criada a “sala de espera” nas unidades básicas de saúde, enquanto as pessoas esperam para serem atendidas, elas recebem orientações dos Agentes de Combate às Endemias sobre a importância e o papel da população controle e combate às arboviroses. Mutirões de limpeza também aconteceram durante todo o ano de 2017 nos bairros de maior incidência de criadouros do mosquito.
Use o “Cidadão Online” para tudo isso e perceba o quanto é rápido e fácil dar sua opinião, fazer solicitação /denúncia, sugestão, reclamação e/ou elogio por meio do aplicativo.
O aplicativo é um canal de comunicação criado para escutar o que as pessoas têm a dizer sobre nossa cidade. E assim, incentivar um novo modelo de relacionamento direto e participativo, para realizar o que necessita com a prefeitura.
Qualquer pessoa pode participar da gestão municipal baixando o aplicativo “Cidadão Online” no Google Play: https://goo.gl/Bt7TGn, ou no Apple Store: https://goo.gl/g4pHMp ou acessar o Portal do Cidadão https://goo.gl/bYxg3q.
Aproximamos você de quem realiza.
Conecte-se, seja participativo, juntos e de forma construtiva, iremos realizar a cidade possível.