Nesta quarta-feira, 27/4, foi disponibilizada a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que viabiliza a continuidade dos trabalhos para reabertura do Hospital Lindouro Avelar. A decisão judicial homologou a indicação da instituição apresentada para gerenciar o hospital, realizada pela Comissão Interventora, juntamente com o Ministério Público do Estado e do Município. Para conseguir o aval da justiça na execução dos trabalhos, foram realizados esforços mútuos desde meados de 2014 entre o Município, o Ministério Público e a Comissão Interventora que indicaram uma empresa com experiência na gestão de hospitais para manter e organizar as atividades administrativas do hospital.

 

Com a decisão, após a homologação do judiciário da instituição indicada pela Comissão Interventora, Prefeitura, Estado e Ministério Público vai iniciar as obras de reforma e revitalização da área física do hospital, adquirir insumos, negociar débitos em aberto deixados pela administração anterior com Copasa (mais de meio milhão de reais) e Cemig (quase 100 mil reais), além de iniciar a seleção das equipes médica e administrativa.

 


A Prefeitura vem cumprindo seus compromissos nesse processo ao garantir que todas as medidas para reabertura do hospital fossem tomadas ainda em 2014. Num primeiro momento, após a autorização e formalização dos procedimentos necessários, a entidade gestora indicada, vai dar uma nova cara ao hospital com uma reforma e adequação da área física, além da revisão e manutenção dos equipamentos que, por força do fechamento, ficaram parados.

 


Hospital é importante para Lagoa Santa e municípios do vetor norte


Assim que entrar em funcionamento, o hospital vai realizar procedimentos clínica médica, cirurgia geral e ortopedica. Serão implantados, em médio prazo, 10 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e está prevista, ainda, a inclusão de outras especialidades, como angiologia, ginecologia e obstetrícia, dentro do planejamento proposto pelo município, Estado e União.


O hospital vai funcionar de acordo com os critérios de internação previstos pelo SUS, com encaminhamentos via Central de Leitos do Estado e pelo PAM de Lagoa Santa.
O hospital nunca pertenceu à Prefeitura ou foi administrado por ela, e seu fechamento decorre de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, cuja finalidade é exatamente a intervenção na administração da instituição, uma vez que não estava sendo realizada corretamente.


A Prefeitura não poupou esforços para garantir uma cobertura eficaz do atendimento à saúde em Lagoa Santa, tendo, inclusive, inaugurado seu próprio Pronto Atendimento 24h.