O prefeito de Lagoa Santa, Dr. Fernando, recebeu, na manhã desta quinta-feira, 19, em seu Gabinete, a visita técnica do deputado Ricardo Faria, da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, para discutir a situação do hospital da cidade.
Depois de apresentar um relatório sobre a gestão do hospital, pela Santa Casa de Misericórdia, o prefeito Dr. Fernando e o secretário Municipal de Saúde, Fabiano Moreira, entregaram ao deputado um requerimento e documentos referentes ao hospital Lindouro Avelar, que atualmente encontra-se fechado por medida judicial. "Pedimos a intervenção, o apoio e empenho da Comissão de Saúde, por meio do deputado Ricardo Faria, no sentido de buscarmos conjuntamente medidas, em todas as esferas do SUS, para a reabertura do hospital, uma vez que temos como assumir a sua gestão", informou o prefeito.
Diante do exposto, o deputado considerou que a Prefeitura de Lagoa Santa apresenta ambiente favorável para reabrir o hospital e atender o desejo da população. "Se temos uma demanda da Prefeitura, de interesse da população e o empenho do prefeito para que o município seja parceiro e gestor do hospital, o ambiente é bastante favorável para a reabertura do hospital com o apoio da Comissão de Saúde", disse.
Ricardo Faria ressaltou a participação de representantes de todos os interessados no processo de reabertura do hospital e garantiu que, dentro de uma semana, promoverá uma audiência pública na Assembléia Legislativa para buscar uma solução. "Nosso compromisso é de trabalhar junto com a Prefeitura, Governo do Estado, equipes de Regulação, Vigilância Sanitária, Controle Social, Fhemig, Governo Federal, Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, e representantes de todos os setores envolvidos para buscarmos uma solução o mais rápido possível, e, para isso vamos marcar, já na próxima semana, uma Audiência Pública", garantiu o deputado.
Também participaram da reunião, André Luiz C. de Paula, coordenador do Núcleo de Vigilância em Saúde; Breno Aparecido da Costa, coordenador do Núcleo de Regulação; Mônica Marco Alves, coordenadora de Núcleo de Regulação, Vivian Caroline, representante do Conselho Municipal de Saúde, Dr. João Borges, representante dos médicos das Unidades de Saúde da Família e o assessor do deputado, Sr. Edvaldo Novais.
O hospital é um patrimônio da cidade, o terreno onde foi construído é publico e os equipamentos que nele se encontram foram doados ou comprados pelo poder público. A instituição também recebia mensalmente subvenção social da Prefeitura para custeio das atividades e, apesar disso, conseguiu acumular uma dívida superior a seis milhões de reais.
A Prefeitura está disposta a assumir e negociar, com exceção da dívida trabalhista, as demais dívidas com os antigos fornecedores do hospital e também as dívidas com a Cemig e a Copasa.