Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraíma e Amazonas, e casos isolados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. Todos importados da Venezuela. Por isso, a preocupação com a doença, uma vez que, em 2016, recebemos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo no país.
Em Lagoa Santa, não há casos identificados de sarampo, uma doença infectocontagiosa grave, altamente transmissível. O contágio acontece através de secreções respiratórias. O período de incubação do vírus varia de oito a doze dias e a transmissão inicia-se antes do aparecimento da doença, perdurando até o quarto dia após o aparecimento das erupções.
Os sintomas incluem indisposição inicial, com duração de três a cinco dias, febre alta, mal-estar, coriza, conjuntivite, tosse e falta de apetite. Nesse período, manchas brancas características da doença podem ser observadas na face interna das bochechas. As manchas vermelhas na pele iniciam-se atrás da orelha e se espalham para a face, pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores. A febre persiste com o aparecimento do exantema (manchas).
O tratamento é sintomático e podem ser utilizados antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, pele e vias aéreas superiores. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção.
A campanha nacional de vacinação começa dia 06/08 e vai até o dia 31/08. As crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas contra o sarampo e a paralisia infantil. É importante levar o cartão de vacinação. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção.
Caso identifique algum destes sintomas, dirija-se a Unidade Básica de Saúde mais perto de você.
Fonte: Ministério da Saúde