A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (16) que os investimentos do governo federal em infraestrutura ligados à Copa do Mundo de 2014 vão ajudar o Brasil a manter o ritmo de crescimento mesmo com a crise financeira internacional.
"Continuar investindo pesadamente em obras de infraestrutura é parte de nossa estratégia para garantir que o Brasil mantenha o desenvolvimento em ritmo adequado. Investir em infraestrutura é a melhora maneira de dizer não à crise internacional que afeta os países da zona do euro, os Estados Unidos. É maneira de dizer não a todas aquelas tentativas passadas de sempre que havia crise nos levar à redução do ritmo de crescimento. É maneira de dizer sim ao crescimento", afirmou a presidente durante cerimônia de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa, em Belo Horizonte (MG).
No evento, que contou com a participação do ministro do Esporte, Orlando Silva, e com o ex-jogador de futebol Pelé, que é embaixador do Brasil para a Copa, o governo federal marca os mil dias que faltam para o início da Copa de 2014.
"Nós sabemos que essa Copa do Mundo se dá em um momento muito importante para o Brasil. Quando atigimos um momento muito importante para o Brasil, um momento de transformação muito grande. (...) A Copa é um momento de afirmação do país, da afirmação de sua capacidade de organizar um dos maiores eventos hoje", disse a presidente em seu discurso.
Antes da cerimônia, que anunciou investimentos do governo federal no Metrô mineiro, a presidente visitou obras do estádio Mineirão. Os operários da obra aproveitaram a visita da presidente para protestar por melhores salários e cruzaram os braços nesta sexta.
No discurso, a presidente também agradeceu aos prefeitos e governadores das sedes da Copa pelo empenho para as obras de infraestrutura.
Sobre o Mineirão, Dilma disse que se trata de uma "extraordinária obra" porque foi viabilizada em um "prazo excepcional". "É de fato um dos estádios com tempo de resolução dos mais extraordinários do Brasil."
Fonte: G1 Economia