A Prefeitura Municipal de Lagoa Santa defendeu na última terça-feira, 25/02, durante a audiência da Comissão de Transporte da Assembléia Legislativa, o direito dos taxistas de Lagoa Santa e Confins de continuarem atendendo, com exclusividade, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins).
"A frota atual é suficiente para atender a demanda, inclusive durante a Copa do Mundo" destacou o diretor de Transporte e Trânsito de Lagoa Santa (Translago), Roberto Félix, repercutindo a posição da prefeitura municipal.
A reunião da comissão, que tinha como objetivo de debater a viabilidade de um convênio para integração dos serviços de táxi nos municípios da Região Metropolitana dividiu as opiniões entre taxistas e autoridades. foto: Alair Vieira
"O taxista tem que ser competitivo, não pode ficar engessado”, defendeu o diretor de transporte público da BHTrans, Daniel Marx Couto, que pretende que a frota de táxi administrada pela empresa atue também em Lagoa Santa e Confins, além das cidades de Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves e Sabará em que já está presente.
O diretor-financeiro da cooperativa Minas Táxi, Ivan de Souza Júnior, também contrário à unificação dos táxis de Lagoa Santa com outros municípios da Região Metropolitana, destacou que a integração pode levar ao sucateamento da frota que serve atualmente o aeroporto internacional de Confins. Segundo o dirigente, hoje, atua no aeroporto uma frota de 517 táxis de quatro cooperativas, cada uma fazendo em média três corridas por dia.
“Não há viabilidade de fazer acordo, pois não há vagas para mais táxis no aeroporto”, afirmou diretor-financeiro da Cooperativa Minas Táxi, Ivan de Souza Júnior. foto: Alair Vieira
De acordo com o diretor da Translago, em 2005, foi feito um convênio provisório para que as frotas de táxis gerenciadas pela BHTrans operassem na região do aeroporto e, em contra partida, Lagoa Santa operaria também na capital. O acordo firmado para vigorar por 90 dias durou apenas 28, pois não funcionou.